Em Bagé/RS, para assinalar o Bicentenário do nascimento de Dom Diogo de Souza, foi preparada uma extensa programação durante todo o mês de maio de 1955. Entre os acontecimentos significativos, inclui-se a “Exposição Histórica e Cultural de Bagé”, que segundo seu idealizador, o historiador Tarcísio Antonio da Costa Taborda, deveria se constituir na primeira demonstração pública da viabilidade de ser criado um Museu em Bagé.
Sobre o Museu
A 20 de setembro de 1956, o Museu Dom Diogo de Souza foi inaugurado com sede em duas salas da Vila Vicentina inicialmente, onde permaneceu até 1974. Crescendo, a 22 de março de 1975, o museu deslocou-se para a Sociedade Portuguesa de Beneficência. Em 1969, o museu em celebração de convênio, passa a ser mantido e a fazer parte da Fundação Attila Taborda/Urcamp, até os dias atuais. Este Museu, recebe anualmente em torno de 8 a 12 mil visitantes, estudantes e pesquisadores.
Acervo
Possui um acervo histórico e diversificado oriundo de doações da comunidade; na Hemeroteca Isidoro Paulo de Oliveira (coleção de periódicos e revistas de Bagé e RS), objetos do cotidiano, imagens sacras, objetos das revoluções, vestuário, coleção de numismática (cédulas e moedas), documentos, biblioteca de Autores Bageenses, e Biblioteca de Tarcísio Antônio da Costa Taborda. Ainda a Fototeca Túlio Lopes, com acervo de aproximadamente cem mil fotos. A este Museu foi incorporado o acervo do Museu Patrício Corrêa da Câmara.
Missão
O Museu Dom Diogo de Souza, tem a importante tarefa de ser o guardião da história e da cultura de Bagé e região, desenvolvendo um elenco de atividades, compatíveis com sua finalidade e baseado no conceito IBRAM de museu. Tem como objetivo pesquisar, coletar, preservar, democratizar, comunicar e educar sobre a diversidade histórica de Bagé e região.