Conselho Diretor aprova por unanimidade o orçamento da FAT/Urcamp para 2025

Conselho Diretor da FAT com representantes da comunidade

O Conselho Diretor da Fundação Attila Taborda, entidade mantenedora da Urcamp, aprovou por unanimidade o orçamento de 2025 apresentado na última semana. O grupo reúne representantes de todos os segmentos da Fundação entre professores, funcionários, de diferentes campi, do Hospital Universitário e de entidades externas. Os gestores apontam pelo menos quatro aspectos para prever um ano de grandes realizações. 

Para o reitor, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, os resultados obtidos no período de nove meses, desde sua posse à frente da Urcamp, são muito positivos. O gestor avalia que, tendo em vista o contexto econômico da região e a conjuntura do Ensino Superior brasileiro como um todo, a Urcamp reuniu dados que enriqueceram o relatório do orçamento e trouxeram um estímulo especial para o enfrentamento dos desafios de 2025. “Uma das grandes conquistas deste ano é que, com o resultado alcançado, será a primeira vez em 30 anos que a Urcamp registrará um patrimônio líquido positivo e ainda uma redução significativa no passivo fiscal da Fundação.”

Outra questão que o reitor acredita ter tornado a avaliação mais tranquila dos conselheiros foi a projeção de um superávit operacional em torno de R$ 5,8 milhão para o ano que vem. “E isso sem que tenhamos tomado qualquer empréstimo para encorpar fluxo ou para qualquer outras operações. Vamos estabilizar esses resultados por esforço coletivo de uma grande equipe que sabe o valor de um trabalho feito com austeridade. E sabemos também o quanto estamos sacrificando para pagar empréstimos anteriores que quase inviabilizaram a gestão”, alerta. 

O relatório apresenta dados que resultam de ações diretas do grupo de gestão em ações que envolvem apoio de entidades públicas e parcerias privadas, bem como a insistente presença da presidência da FAT e da Reitoria nas instâncias de poder. “Em Brasília, obtivemos, mediante justificativas plausíveis e que garantem nossa viabilidade, a redução de um passivo de R$ 105 milhões para algo em torno de 35 milhões. Esse ainda é um valor alto, mas deve ser pensado também no tanto que eliminamos do impacto financeiro em nossas atividade, como juros das dívidas, por exemplo”, comemora a presidente da FAT, professora Mônica Palomino de los Santos. As permanentes provas de ação, resultaram também na negociação que obteve a aprovação de todas as negativas necessárias para o amplo movimento financeiro da instituição. “Com todas as negativas, podemos agora seguir recebendo, além de emendas de recursos voltados à saúde como os advindos do Hospital Universitário, também aquelas destinações diretas das verbas voltadas à educação”, conclui a presidente.